Olho para aquela parede branca
olho e olho
e espero uma
resposta, à pergunta
que a alma não faz
o coração já não sabe
e a boca não se digna a responder...
Fere-me os olhos
tão grande brancura,
tão grande monotonia
daquela parede que eu olho...
E sou apunhalada
dia após dia
na lentidão de cada segundo
múltiplas vezes... tantas!...
que perco a noção de mim
e em mim, morro....
no silêncio
daquela parede branca!
segunda-feira, 7 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Peso da dúvida
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