Os dias vão passando... Começo a perder a noção do tempo.
Esforço-me para me lembrar da tua voz... mas já não a ouço...
Grito no silêncio dos meus pensamentos.
Quero ficar ali eternamente. Quieta.
Sinto-me estranhamente indefinida... não consigo perceber...
Continuo a sufocar lentamente (mas só até deixar de respirar!).
Perdi o controlo da minha raiva, as lágrimas caem impertinentemente, e as mãos puxam os cabelos, vezes sem conta.
Quero ficar ali eternamente. Quieta.
Sinto-me estranhamente indefinida... não consigo perceber...
Continuo a sufocar lentamente (mas só até deixar de respirar!).
Perdi o controlo da minha raiva, as lágrimas caem impertinentemente, e as mãos puxam os cabelos, vezes sem conta.
Vou-me vestir para sairmos.
Não te mostrarei um único sinal de dor. Apenas verás um sorriso e, vou falar animadamente para não me questionares.
(A cabeça marca um ritmo que dói, mas esta dor em nada é igual à outra.)
Continuarei a falar e, só pararei em casa, onde não me podes ver.
O meu corpo cederá ao cansaço da alma... e perder-me-ei, na minha identidade vazia.
Não te mostrarei um único sinal de dor. Apenas verás um sorriso e, vou falar animadamente para não me questionares.
(A cabeça marca um ritmo que dói, mas esta dor em nada é igual à outra.)
Continuarei a falar e, só pararei em casa, onde não me podes ver.
O meu corpo cederá ao cansaço da alma... e perder-me-ei, na minha identidade vazia.